Como tornar a gestão da informação efetiva nos planos de saúde?

Como tornar a gestão da informação efetiva nos planos de saúde?

A gestão da informação efetiva é um dos principais desafios dos planos de saúde. Afinal, atualmente, o setor já conta com várias ferramentas para análises de dados importantes, mas tem faltado um gerenciamento adequado para que esses mesmos dados gerem insights e ações úteis.Grande parte dos sistemas de prontuário eletrônico e de gestão corporativa fornecem um panorama completo sobre os usuários da rede: o que tem faltado é reunir todos esses materiais, processá-los com os softwares adequados e disseminar a informação para os principais atores.Por isso, a gestão na saúde se torna tão importante, pois ela busca o aproveitamento máximo de cada recurso, evitando que eles fiquem subaproveitados pelos tomadores de decisão. Quer saber mais? Então, acompanhe!

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Qual a função da gestão da informação nos planos de saúde?

Armazenamento correto

As informações da área de saúde estão protegidas pelo sigilo entre os profissionais e o paciente. Por isso, é preciso pensar em estratégias de armazenamento que não violem esse direito — isso evitará problemas éticos e jurídicos para o seu negócio.A gestão da informação cria toda a infraestrutura necessária para que seu plano esteja sempre em conformidade com as leis e a regulamentação. Afinal, uma das funções de um gestor de dados é estar sempre atualizado com as demandas legais.

Segurança de dados

A segurança dos dados evita a perda, o sequestro ou o furto de informações nos seus bancos de dados. O gestor deve sempre verificar as ameaças e realizar medidas preventivas contra elas. Para isso, ele precisa contar com ferramentas digitais adequadas, como criptografia, firewall, antivírus, Inteligência Artificial, entre outras.

Histórico de ações importantes

Para fazer análises privilegiadas de dados, você precisa que todas as informações tenham sido registradas adequadamente. Com isso, a gestão de dados elabora políticas e estratégias de coleta a fim de que cada decisão relevante seja apontada — desde a dispensação de medicamento em um hospital da rede até a alocação de recurso pelos diretores.

Quais são as etapas de uma gestão da informação bem-feita?

Coleta

A coleta é uma das etapas mais importantes da gestão da informação. Na ciência dos dados aplicada à saúde, você deve formular hipóteses e questões bem delimitadas a fim de obter suas respostas. Caso contrário, sua análise não será confiável o suficiente para gerar ações de promoção, de prevenção e de tratamento.Por exemplo, quando você busca as doenças mais prevalentes entre todos os usuários do seu plano, poderá haver um viés de acordo com a faixa etária:

  • se você tiver mais usuários idosos, haverá um deslocamento para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes mellitus tipo II;
  • se tiver mais usuários jovens, por outro lado, haverá um predomínio de doenças infectocontagiosas.

As ações elaboradas por seu serviço serão completamente diferentes em cada um dos casos. No primeiro, será necessário incentivar consultas periódicas com um clínico, realização de exames e promoção de mudança de hábitos de vidas.No outro, é fundamental avaliar o agente etiológico das epidemias e pensar em estratégias de prevenção específicas para cada um, como lavar as mãos, utilizar repelentes para evitar picadas de mosquito etc.Então, diante desse cenário, na área da saúde a gestão da informação não deve seguir os mesmos protocolos das empresas comuns.

Identificação

Nesta etapa, você identifica a origem de cada conjunto de dados. Na área de saúde, há uma diversidade muito grande delas:

  • dados consolidados dos sistemas de prontuário eletrônico;
  • dados de admissão nos hospitais;
  • informações administrativas, como custos de tratamentos, consumo de medicamentos, dias de internação, entre outras;
  • boletins epidemiológicos divulgados por órgãos governamentais;
  • pesquisas científicas com grandes grupos.

Vale ressaltar que você deve sempre identificar as fontes para fazer análises mais fidedignas.

Classificação

A partir da identificação, você pode classificar as informações com a finalidade de restringir o acesso. Algumas delas são confidenciais e não devem ser lidas por todos os funcionários. Além disso, é importante criar categorias para tornar mais fácil o encontro dos dados certos na hora de tomar as decisões.

Processamento

O processamento é a etapa em que um software fará uma varredura das informações e documentos, transformando-os em entradas compreensíveis para a ferramenta de análise de dados. Por exemplo, o programa pode automaticamente identificar todos os resultados de um exame em PDF e criar uma planilha para análise estatística.

Armazenamento

O armazenamento inclui todas as ações que sua empresa deve tomar a fim de proteger os dados, como criptografia, hospedagem em nuvem e backups de segurança. Também abrange as ações para organizá-los e tornar o acesso mais fácil.

Disseminação

Por fim, temos a etapa na qual todas as análises serão compartilhadas entre os tomadores de decisão. Para isso, você deve pensar aonde os dados ficarão disponíveis, os modelos de relatório, a possibilidade de envio por e-mail corporativo, entre outras possibilidades.

Como tornar a gestão da informação do seu plano de saúde mais efetiva?

Ter uma política de gestão de dados

Tendo em vista essas diversas etapas, você deve elaborar uma política para cada etapa. Então, faça uma reunião com os gestores, diretores e os seus fornecedores de TI de forma a pensar nas melhores medidas para o seu plano de saúde. Você vai precisar garantir que haja um fluxo de dados uniforme desde a coleta até a disseminação.Para isso, várias decisões devem ser tomadas, como:

  • estratégias de coleta de informações;
  • regras de acesso a dados;
  • programas de proteção de banco de dados;
  • escolha da infraestrutura de TI;
  • softwares de mineração e análise.

Fazer um coleta adequada

As características demográficas, como idade, sexo e profissão, influenciam diretamente o sucesso do diagnóstico de saúde populacional. Assim, é essencial pensar em todas elas a fim de elaborar um sistema de coleta ativa de dados.Há várias soluções diferentes. Você pode, por exemplo, acrescentar um campo de identificação no qual todos esses dados são obrigatoriamente preenchidos nos prontuários eletrônicos. Alternativamente, há serviços disponibilizando prontuários específicos de acordo com a doença, em que há uma anamnese modelo com alguns campos fixos, como:

  • anamnese de saúde da mulher: dados sobre história sexual e reprodutiva, exame físico genital etc.;
  • anamnese de doenças crônicas: dados sobre hábitos de vida, últimos exames laboratoriais, exame físico direcionado, entre outros.

Assim, será garantido que todos os profissionais insiram os dados necessários para os diagnósticos de saúde populacional. Um dos maiores erros da gestão da informação, afinal, é não ter um processo sistematizado de coleta. Para evitar isso, o time de TI juntamente do corpo clínico é capaz elaborar estratégias que facilitem a vida de médicos e enfermeiros.Portanto, com uma boa estratégia de gestão da informação, você consegue criar uma infraestrutura completa e elaborar instrumentos relevantes para garantir a coleta de dados, armazenando-os em segurança. Além disso, é possível criar fluxos de trabalho, organizar e divulgar os resultados para tomar as decisões certas.Quer continuar recebendo os melhores conteúdos e garantir a otimização contínua do seu plano de saúde? Então, não deixe de seguir nossas páginas nas redes sociais. Estamos no Instagram, LinkedIn e Youtube!

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