Tecnologia na saúde: 3 ferramentas que otimizam a gestão da saúde

Tecnologia na saúde: 3 ferramentas que otimizam a gestão da saúde

A tecnologia na saúde tem revolucionado a prestação dos serviços médicos em todos os sentidos possíveis. É uma verdadeira revolução que traz diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma gestão mais eficiente. Desse modo, o cuidado com o paciente tem se tornado cada vez melhor.

Por isso, preparamos este post com as principais novidades que surgiram nos últimos anos e que estarão cada vez mais presentes na vida dos profissionais da área. Quer saber mais? Então, não deixe de acompanhar nosso post até o final!

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As principais tendências tecnológicas na saúde

Todos os dias novas ferramentas têm mudado a prestação de serviços para os nossos pacientes. A seguir, mostramos as principais tendências!

Realidade virtual

A realidade virtual (RV) é uma das principais tendências da Transformação Digital. Ela se refere a ferramentas que otimizam a interação homem-máquina, permitindo uma maior inserção dos nossos sentidos nas interfaces virtuais.

O exemplo mais simples para entendermos o conceito são os óculos de RV, que os usuários utilizam para isolar seu campo visual do mundo real para imergir completamente no digital. Nos modelos mais avançados, há sensores de movimentos de forma que o avatar virtual do usuário replica todos os gestos feitos por ele.

Na área da saúde, a RV tem prometido um avanço muito grande nas intervenções feitas por vídeo, como as cirurgias vasculares, a laparoscopia, as endoscopias etc. Em vez de visualizar as imagens pelas telas de TV, eles as observam pelos óculos, o que permite uma riqueza de detalhes muito maior e melhora a destreza técnica. Por meio de painéis de controle físicos, ele poderá executar uma série de comandos, como zoom em uma determinada região.

Com o avanço da cirurgia robótica, na qual a execução da cirurgia é feita por braços de robôs, espera-se que o cirurgião possa fazer muitos procedimentos controlando as máquinas à distância por meio de ferramentas de realidade virtual. Por exemplo, em 2019, uma complexa cirurgia foi executada na Índia por um cirurgião a quase 40 quilômetros de distância do paciente. Isso pode melhorar bastante o acesso a atendimentos muito especializados, os quais não estão disponíveis em todas as regiões.

Big Data

O Big Data é a tecnologia de coleta, mineração, tratamento e análise de grandes volumes de dados. Na área da saúde, suas aplicações são praticamente ilimitadas e, provavelmente, elas trarão uma grande evolução para os pacientes.

Na epidemiologia, com o Big Data, os gestores de saúde poderão coletar dados de todos os prontuários médicos eletrônicos do seu serviço. Já as ferramentas de analytics e de inteligência artificial podem complementá-lo para encontrar padrões importantes para a otimização dos cuidados.

Esse é o caso da gestão de saúde populacional. A partir dela, pode-se agrupar os pacientes de acordo com sua faixa etária, condição de saúde, residência, frequência de utilização da rede etc. Então, é possível fazer análises de:

  • perfil do tratamento, como medicamentos utilizados, ações não farmacológicas, entre outras;
  • exames realizados;
  • adesão ao tratamento;
  • presença de comorbidades;
  • frequência de internação etc.

A partir disso, é possível modelar o sistema de saúde para que ele seja mais efetivo e resolutivo. Caso muitos médicos não estejam seguindo os protocolos mais atualizados, o gestor poderá oferecer cursos de capacitação. Se os pacientes de doenças crônicas não estiverem realizando o tratamento de forma adequada, campanhas de conscientização e de atração às consultas podem ser realizadas.

Inteligência artificial

A inteligência artificial se refere a todas as ferramentas com a capacidade de aprendizado de tarefas ou de cognição. Quando aliada ao Big Data, seus resultados para a saúde podem ser incríveis.

Um dos principais problemas financeiros dos serviços de saúde é a prescrição excessiva de exames de alto custo sem uma indicação correta. Por exemplo, nem todo mundo que tem uma dor de cabeça precisa de uma ressonância magnética.

No entanto, frequentemente, o gestor se deparará com esse tipo de situação. Por isso, a maioria das seguradoras e dos planos de saúde tem exigido que seja emitida uma autorização antes que o paciente possa realizar esses exames.

O Big Data ficará coletando constantemente os dados dos prontuários médicos e a inteligência artificial poderá analisar as indicações desses procedimentos. Quando o auditor precisar emitir uma autorização, ele poderá requisitar um relatório ao sistema, no qual todos os dados importantes para a tomada de decisão estarão prontos.

Os impactos da tecnologia na gestão de saúde

Tudo isso traz mudanças muito grandes no setor. Confira, a seguir, alguns dos principais impactos.

Jornada do paciente

A jornada do paciente tem mudado bastante com a tecnologia. Com os aplicativos, ele tem muito mais facilidade para o agendamento de consultas e de procedimentos. Há também muito mais ferramentas de comunicação com o médico, o que melhora bastante a relação médico-paciente e, consequentemente, a adesão ao tratamento.

O acesso à informação pela Internet permite que eles tenham um conhecimento mais profundo de suas condições, entre tantas outras mudanças.

Integração dos dados

Com tecnologia, todos os sistemas digitais utilizados em um serviço de saúde poderão ser integrados. Desse modo, é possível colher vários benefícios, como agilidade no atendimento, menor chance de erros e mais dados para tomadas de decisão.

Avanços diagnósticos

A inteligência artificial tem permitido aos médicos um diagnóstico muito mais preciso, tanto em termos de saúde individual quanto populacional. Alguns softwares robotizados, por exemplo, são capazes de interpretar exames de imagem com precisão, facilitando o trabalho de laudo dos médicos, que realizam somente uma revisão das conclusões. Isso traz mais agilidade aos processos.

As 3 ferramentas que otimizam a gestão da saúde

Em meio a tantas novidades, o gestor pode ficar perdido em relação ao que é essencial nesse momento. Então, escolhemos 3 ferramentas que consideramos imprescindíveis.

1. Softwares médicos

Há vários tipos de sistemas disponíveis no mercado, mas as ferramentas de gestão e de diagnóstico populacional são essenciais para qualquer serviço de saúde.

Com os softwares de gestão, você terá todas as ferramentas essenciais para a jornada do paciente, desde sua recepção no hospital até sua alta, passando pela triagem, pela prescrição etc. A partir deles, você poderá monitorar vários indicadores e métricas de performance e desempenho para tomar as melhores decisões.

Com os sistemas de gestão de saúde populacional, é possível fazer um diagnóstico da qualidade da sua assistência para tomar melhores decisões em relação à alocação de recursos, treinamento de equipes, inclusão e exclusão de procedimentos, campanhas de promoção, prevenção de agravos, entre tantas outras soluções.

2. Prontuários eletrônicos

Os prontuários eletrônicos são ferramentas imprescindíveis para melhorar a produtividade do médico. Além de ser muito mais rápida a digitação em comparação à escrita, ele conta com vários modelos prontos que facilitam a prescrição das suas condutas.

É possível também criar formulários específicos para cada condição, para que nunca se esqueça de executar uma etapa do exame físico ou de pedir um exame. Por fim, ainda há a vantagem de que todos esses dados podem ser integrados e analisados por softwares para a geração de informações úteis para a gestão.

3. Controle de acesso

Esses softwares melhoram o nível de segurança dos sistemas e evitam que as informações dos pacientes sejam acessadas por pessoas não autorizadas. Em alguns casos, eles podem ser incorporados a equipamentos de biometria, aumentando o sigilo das informações.

A tecnologia na saúde será responsável por uma grande revolução na qualidade da assistência ao paciente. Grande parte dessa transformação virá da otimização da gestão dos serviços, permitindo ações coletivas mais eficazes na prevenção de agravos, melhor alocação de recursos em pontos estratégicos e melhoria dos indicadores.

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